Veja os vencedores do concurso de cartaz para o 27º Prêmio Design MCB

O Museu da Casa Brasileira acaba de revelar o vencedor do concurso do cartaz do Prêmio Design MCB 2013. A competição teve 770 inscritos e a comissão julgadora foi composta por Agnaldo Farias, Celso Longo, Chico Homem de Melo, Crystian Cruz, Elaine Ramos, Flávia Nalon e Marina Chaccur.

Com o objetivo de divulgar uma das principais premiações de design do país, o concurso foi vencido pela equipe formada por Luana Alexandre Graciano, Alexandre Lindenberg e Nathalia Cury, que receberão prêmios de três mil reais pelo cartaz e cinco mil reais pelo desenvolvimento das demais peças gráficas, como convites, camisetas e banners.

O júri também selecionou 10 finalistas, cujas propostas estarão na exposição do 27º Prêmio Design MCB, em cartaz a partir de 26 de novembro, quando também serão conhecidos os vencedores da premiação.

As inscrições para o prêmio começam dia 22 de julho.

Conheça os cartazes finalistas e o vencedor abaixo.

Veja o parecer da comissão julgadora:

“O cartaz escolhido para representar a 27ª edição do Prêmio Design Museu da Casa Brasileira destacou-se por sua originalidade ao subverter as convenções da linguagem do cartaz, que normalmente busca uma leitura sintética e imediata, com uma solução ao mesmo tempo delicada e complexa, que convida o olhar a passear entre os elementos do campo, sem abrir mão de impacto e legibilidade.

Outra particularidade interessante do projeto vencedor é o fato de apoiar-se exclusivamente em uma linguagem gráfica, sem mimetizar ou reproduzir qualquer objeto externo ao cartaz. A peça se organiza pela engenhosa sobreposição de duas camadas com orientações cruzadas, ambas com elementos repetidos e ancorados em uma estrutura que dá ritmo visual e denota a competência técnica dos autores.

A solução eleita lembra uma estampa industrial, normalmente utilizada em embalagens de produtos, e pode ser repetida e encaixada em todas as direções, possibilitando a montagem de grandes painéis. Por ser modular, marcada por um grid e com uma palheta de cores incomum, dá margem ao desenvolvimento de uma identidade forte tanto no espaço expositivo quanto nas demais peças gráficas”.