Projetado pela arquiteta Teresa Costa com a colaboração de Marisa Brito, o edifício é mais um dos que estão em implantação na ilha do Fundão, na capital fluminense, e vem moldando a fisionomia arquitetônica do Parque Tecnológico do Rio de Janeiro.
Localizado no extremo sudeste da Cidade Universitária, o parque foi inaugurado em 2003 e ocupa terreno de 350 mil metros quadrados onde, no começo dos anos 1970, funcionou o canteiro de obras da ponte Rio-Niterói.
Algumas das empresas que se instalarão ali possuem forte tradição de atuação em pesquisas e tecnologia, e a proximidade com o campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) facilitará sua interação com a escola.
O fato de o parque contar com o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), da Petrobras (projeto do escritório Zanettini Arquitetura), fez com que companhias ligadas à exploração de óleo, gás e outros tipos de energia constituam a maioria das que escolheram o espaço para implantar seus centros de tecnologia.
O resultado arquitetônico da soma dessas edificações é ainda uma incógnita. Mas a expectativa de Teresa Costa, que também é gerente de projetos de arquitetura e urbanismo do parque, é que ele reflita as diferentes especialidades das empresas.
“Buscamos a criação de um espaço aberto à universidade, em que esta se sinta convidada a visitar, a conhecer e fazer parte. Os estilos arquitetônicos das edificações dão caráter heterogêneo, internacional e ao mesmo tempo tão característico ao complexo”, afirma Teresa.
A equipe de arquitetura do parque – da qual fazem parte, além de Teresa e Marisa, Karina Comissanha e Maria Helena Hermes, entre outras – é autora de diversas edificações no local. Também desenvolveram projetos para empresas que estarão no complexo os escritórios Mindlin Arquitetos (FMC); Willian Soares Freitas (Tenaris/ Confab); Oliveira Cotta Arquitetura (Siemens); Arquitectonica/Sérgio Gattáss (BG).