Com linhas curvas, o projeto de Zaha Hadid e Patrik Schumacher para o centro cultural Heydar Aliyev em Baku, no Azerbaijão, vem sendo criticado por entidades internacionais de direitos humanos.
Os protestos se intensificaram após a estrutura vencer o tradicional concurso “Designs of the Year” de 2014, promovido pelo Desigm Museum de Londres.
Designs of the Year” anuncia vencedores de 2014
De acordo com o Human Rights Watch, o volume foi construído em um terreno desapropriado com uso de força, prática usual na capital Baku. “O governo está seguindo um programa de expropriações ilegais e desapropriações forçadas na cidade, sem a justa compensação para os respectivos residentes”, afirmou a entidade em um relatório oficial.
Além das mais de 250 casas demolidas para a construção do centro Heydar Aliyev, críticos relembram a exploração de bósnios e sérvios, em regime de trabalho escravo, durante a construção do projeto, denunciada pelo sindicato de trabalhadores BWI.
Em resposta, o escritório de Zaha Hadid afirmou que a construtora responsável pelo projeto do centro cultural em Baku era credenciada pelo órgão internacional de inspeção e cretificação de trabalhadores Société Générale de Surveillance, com base em Genebra, Suíça.