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Estudantes brasileiros vencem 14º prêmio Alacero

Após destaque em etapa nacional, o grupo da Universidade Presbiteriana Mackenzie é também escolhido no concurso latino-americano de projeto com aço

Vencedores do 14º Concurso para Estudantes de Arquitetura do Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA), os estudantes Marcelo Marçal e Rafael Cirino, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, conquistaram o primeiro lugar no 14º Concurso Alacero para Estudantes de Arquitetura, promovido pela Associação Latino-Americana do Aço (Alacero) [Confira matéria completa na PROJETO].

A orientação ficou a cargo do arquiteto urbanista e professor Cesar Shundi Iwamizu, juntamente à coorientadora Sasquia Obata, que auxiliaram no desenvolvimento da Estação Uçaúna, projeto de um centro de pesquisas para o antigo píer de acesso ao bairro Santa Cruz de Navegantes, no Guarujá, litoral sul de São Paulo.

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A equipe superou demais grupos da Argentina, Chile, México, Equador e República Dominicana. Sabe-se que o segundo lugar ocupam os estudantes da Universidad Nacional de Córdoba, da Argentina, seguidos pelos alunos da Universidad de Santiago (USACH), do Chile.

Setorizado em três volumes sombreados por única cobertura, o projeto brasileiro conecta a margem do bairro aos novos atracadouros de acesso pela passarela transversal. Em suma, a proposta utiliza o aço como solução para o eixo temático da edição do concurso, “Saúde e Bem-Estar”, por sua vez inspirado na Agenda 2030 Para Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, a partir de seu 3° objetivo (ODS 3): “Saúde e Bem-estar”.

 

 

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A industrialização total das peças estruturais viabiliza obras em terrenos de difícil acesso, como é o caso da Estação Uçaúna. Em uma obra pré-fabricada como a do projeto, a maior parte da mão de obra é na montagem das peças, não sendo necessário canteiro de obras como em construções convencionais”, pontua Marcelo Marçal.

 

A concepção estrutural em aço aplica a lógica de pontes estaiadas à cobertura de sombreamento que, vencendo vãos de 36 metros, permanece inteiramente atirantada. “Por ser uma obra no mar, a implantação do projeto foi caracterizada com alta agressividade marinha. O processo de galvanização a quente, que consiste em aplicar camadas de zinco a superfícies de aço, prova a eficiência do aço em ambientes externos sujeitos a interferências climáticas extremas”, detalha o descritivo.

 

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