Atualmente em construção em São Paulo, o edifício B32 terá 125 metros de altura e 30 pavimentos (24 de escritórios e seis subsolos) em um terreno de 13.400 metros quadrados (115.000 m² de área construída e 51.500 m² de área de locação).
Trata-se, segundo o Contier Arquitetura, do primeiro empreendimento privado brasileiro, de grande porte e alta complexidade, a ter todos os projetos executivos desenvolvidos em BIM (Building Information Modeling – Modelagem de Informações da Construção).
A volumetria surge da combinação de fachadas verticais planas e inclinações positivas e negativas, o que gerou plantas diferentes em cada pavimento.
De acordo com o escritório, o BIM foi essencial para evitar imprecisões e erros de quantidade na extensa documentação gerada (o projeto executivo possui 470 folhas, 841 desenhos diferentes, em diversas escalas, sendo 371 desenhos de detalhes).
Ao utilizar o BIM, a empresa Faria Lima Prime Properties – responsável pelo empreendimento – buscou atingir três objetivos principais: antecipação dos problemas de compatibilização dos projetos por meio do clash detection (detecção de interferências); precisão em todos os documentos de projeto; e precisão nos quantitativos – no caso do BIM são os próprios autores dos projetos os responsáveis por essas informações.
Com o processo em BIM, os agentes de diversas disciplinas puderam utilizar simultaneamente o modelo virtual. Assim, como explica o Contier Arquitetura, uma disciplina não precisou terminar para a outra começar, como ocorre em processos tradicionais. Outro diferencial é que as alterações aconteceram durante o andamento do trabalho.