Após quase um ano travado no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, foi finalmente liberado em 21 de janeiro passado o edital de licitação internacional da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Obras (SEINFRA) fluminense para a contratação, no valor aproximado de 21 milhões de reais, dos serviços de engenharia necessários à conclusão da 3ª fase da construção da nova sede do Museu da Imagem e do Som da cidade, o MIS/RJ. A licitação, então, relacionada à execução de serviços de climatização e de revestimentos, foi lançada em 2 de março, com previsão de conclusão para 2 de abril. Porém, a dificuldade – por causa de restrições relacionadas à pandemia do coronavírus – dos interessados em obter certidões e declarações legais exigidas pelo edital fez com que se engavetasse novamente, por tempo indeterminado, a realização da licitação.
Com obras paralisadas desde setembro de 2015, vai se agravando a integridade física das partes já executadas da obra, enquadrada como estratégica para o PRODETUR (Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo) no Rio de Janeiro. Os cerca de R$ 21 milhões abrangidos pelo edital provém de empréstimo concedido pelo BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento, e, quando efetivados na obra (o prazo de execução estipulado pelo edital é de 360 dias), deverão liberar o prédio para a fase derradeira da construção, ou seja, a instalação da museografia.
O projeto arquitetônico é de autoria do escritório norte-americano Diller Scofídio + Renfro (vencedor de concurso fechado realizado em 2009), associado ao parceiro local Luiz Eduardo Índio da Costa.
Em resposta à revista PROJETO, a SEINFRA informou que “assim que as restrições provenientes da crise provocada pelo Covid-19 forem suspensas, o prazo [da licitação] será reaberto e publicado no Diário Oficial do Rio de Janeiro”.
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