Lina Bo Bardi em sua Casa de Vidro, 1952 (Foto: Chico Albuquerque)

Confira um breve histórico de Lina Bo Bardi na Revista PROJETO

Este sucinto especial celebra o que seria hoje (5/12) os 106 anos da arquiteta que sonhou outros Brasis em traços, posicionamentos e construções

Achilina di Enrico Bo, ou Lina Bo Bardi (1914-1992), não é somente um símbolo para o campo arquitetônico urbano, mas também para a igualdade de gênero e a luta pela liberdade de expressão, uma vez que, sendo autora de inúmeras construções de prestígio, tornou-se ela própria um monumento aos direitos das mulheres e à democracia.

Como uma das principais arquitetas nacionais de renome pelo mundo, Lina possuía a particularidade de ser nascida em território italiano, mas ter se naturalizado brasileira, aspecto destacado por ela mesma como fundamental para sua composição como ser: “Achilina Bo dizia ter nascido duas vezes. A primeira, em 1914, em Roma, uma cidade cheia de ruínas históricas, colinas e sorvetes deliciosos. Quando a Grande Guerra começa, apesar do clima tenso, Lina aprende coisas importantes: quer viver intensamente e ser livre para fazer o que gosta. Ela não gosta de ser pequena e decide que se tornará uma arquiteta quando crescer. Seu segundo nascimento é em 1946, no Brasil, porque é aqui que ela escolhe viver. Se não podemos escolher onde nascemos, podemos ao menos escolher onde viver. Do Brasil ela gosta imensamente da natureza, das pessoas e até dos objetos cotidianos; e ainda por cima o Brasil tem a música mais bonita do mundo!”, diz o trecho do livro ‘Lina: aventuras de uma arquiteta’.

Neste dia (5/12), em homenagem ao que seria o 106º aniversário da arquiteta, preparamos um pequeno especial com algumas das matérias publicadas ao longo dos 43 anos da PROJETO em memória à potência representada pelo nome Lina Bo Bardi.

1. Lina Bo Bardi: Sesc Pompéia, São Paulo, SP

(Foto: Leonardo Finotti)

2. Lina Bo Bardi e a Tropicália | Por Marcelo Ferraz

3. MASP: breve história de um mito | Por Daniele Pisani

(Foto: Leonardo Finotti)

4. Palácio das Indústrias: O velho edifício voltará às origens? | Por Adilson Melendez

(Foto: Nelson Kon)

5. Mulheres, cadeiras e almofadas bordadas | Por Fernando Serapião

(Foto: Instituto Lina Bo e P. M. Bardi)