Após 530 anos de sua inauguração, a Capela Sistina, em Roma, está sendo equipada com um novo sistema de luzes de LED, que deve permitir com que as obras de artes históricas sejam observadas com maior precisão. Com um processo de instalação especial, o sistema prevê níveis de iluminação com mais nuances.
Além disso, as mais de sete mil luzes de LED prometem reduzir o consumo de energia elétrica da Capela em 60%, a partir de meados de 2014.
“A arte apresenta as demandas mais exigentes de luz. Seguindo a solução única em âmbito global do Museu Lenbachhaus em Munique, os famosos afrescos na Capela Sistina estão agora submetidos às mesmas especificações de iluminação”, afirma Peter Laier, diretor de tecnologia da multinacional alemã OSRAM, responsável pelo projeto.
Além de maximizar a observação a olho nu e reduzir o consumo de energia, o projeto é mais sutil em relação à proteção e consevação das obras de arte. De acordo com os autores do projeto, a solução em LED de aproximadamente 50 a 100 lux (anteriormente era de 5 a 10 lux) garante que a arte seja claramente apreciada, mas com o mínimo de envelhecimento possível.