Calatrava: após morte, Museu do Amanhã tem obras paralisadas

As obras do Museu do Amanhã, projeto do arquiteto espanhol Santiago Calatrava, na zona portuária do Rio de Janeiro, foram embargadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, por medida de segurança.

Veja o projeto completo do Museu do Amanhã

A paralisação foi recomendada após o operário Stanley Meireles Lima, de 35 anos, ter morrido eletrocutado, dia 15 de janeiro. Segundo o auditor fiscal do Trabalho José Roberto Moniz, a provável causa da morte foi a energização de uma estrutura metálica e uma falha nos dispositivos de proteção do sistema elétrico.

Com o início da construção em dezembro de 2014, o museu só poderá retomar as obras após a correção dos problemas identificados, além de uma nova vistoria no local, de acordo com o ministério. Em nota, a Concessionária Porto Novo, responsável pela execução do projeto, afirma que providenciou o apoio à família do funcionário e “reitera seu compromisso com as normas de saúde e segurança do trabalho”.

A construção é uma iniciativa da prefeitura do Rio de Janeiro, com realização da Fundação Roberto Marinho e é uma das principais alavancas do programa Porto Maravilha, de revitalização da zona portuária.

O detalhamento da proposta de Calatrava ficou a cargo do escritório carioca Ruy Rezende Arquitetura. No total, serão 12,5 mil metros quadrados de área construída, metade dela destinada aos espaços expositivos.