No celebrado livro sobre fotografia Architecture Transformed, Cervin Robinson localiza um ponto de inflexão na imagem de arquitetura na passagem dos anos 70 para os 80. Isso se deveria à bem-sucedida pressão dos anunciantes sobre as revistas para uso mais intenso da cor nas páginas de editorial, apoiados pelo desenvolvimento da tecnologia de reprodução gráfica. A cor era um recurso sedutor, segundo Robinson, não apenas para os anunciantes, mas para arquitetos e fotógrafos. John Morris Dixon, editor da norte-americana Progressive Architecture (que acompanhou a passagem, nas revistas, do branco e preto para as cores), rebateu essa análise, esclarecendo que “foram os editores, e não os anunciantes, que optaram por maior uso da fotografia colorida, porque ela proporciona mais informações sobre os edifícios”.
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