Depois de termos sido encarregados, junto com o grupo Corma, de Barcelona, de projetar o Estádio Olímpico de Montjuïc, naquela cidade (após concurso vencido em fevereiro de 1984), encarregaram-nos de projetar outros três estádios: em Gênova, Nimes e Roma, dos quais os dois primeiros seriam construídos até 1989. A partir de então fomos considerados especialistas no assunto – condição que encaramos com certa ironia. Isso por duas razões, pelo menos: em primeiro lugar, somos contrários à mania da cultura de massas de fixar o valor das capacidades através da especialização; em segundo, porque consideramos uma verdadeira contradição teórica, enquanto arquitetos, sermos especialistas em determinada tipologia, parecendo-nos muito suspeito o uso que se faz hoje em dia dessa noção (especialização), a qual vemos em termos muito diversos de uma categoria técnico-distributiva ou de um modelo formal a ser imitado.
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