Tecnologia: versatilidade do conforto acustico

Sons gerados pelo tráfego de veículos, geradores, ar‑condicionado e outros equipamentos de uso cotidiano, além do ruído das multidões, contribuem para o aumento da poluição sonora em grandes cidades. A preocupação com os danos decorrentes é evidenciada pela quantidade de soluções acústicas que o mercado da arquitetura anuncia com frequência, relacionadas a forros, painéis, vidros, lãs especiais, mantas e aos mais diversos materiais, capazes de garantir um bom desempenho das construções.

Em evidência, o assunto foi escolhido como tema da 2ª Conferência Municipal sobre Ruído, Vibração e Perturbação Sonora, prevista para ser realizada no final de abril, em São Paulo, por iniciativa da Associação Brasileira para a Qualidade Acústica (ProAcústica). Contava-se com a participação de arquitetos especialistas em acústica, pesquisadores da área, engenheiros, físicos, advogados e jornalistas. Além de abrir um diálogo sobre as soluções para a mitigação da poluição sonora, o evento discutiria questões relacionadas aos desafios de uma cidade 24 horas, com alto índice de entretenimento noturno, o excesso ou a falta de normas voltadas para o setor, além do monitoramento do ruído urbano. E aventava a possibilidade de se implementar um projeto piloto em São Paulo, além das diretrizes para um novo projeto de lei sobre ruído urbano, em que se mapeie a paisagem sonora da cidade.

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