Em 2008, quando constituíram a Smart!, os arquitetos Márcio Carvalho e Ricardo Ruschel (da fundação participou também o engenheiro Carlos Eduardo Voegeli, que depois se retirou da sociedade) pretendiam atuar em um nicho do mercado que chamam de incorporadora-butique, “focada em empreendimentos de pequeno porte com arquitetura contemporânea e autoral”, conforme registra o site da empresa. “Não a idealizamos apenas para satisfazer a nossa inquietude e produzir boa arquitetura. Sabemos que existem milhares de pessoas que pensam como nós e certamente gostariam de morar ou trabalhar em um local que lhes fosse genuíno”, afirma Ruschel. Para ele, a arquitetura tem poder transformador e daí a sua preocupação (e da empresa da qual é um dos titulares) em produzi-la com qualidade. “Temos a pretensão de desenvolver edifícios responsáveis, que não queiram ser ícones ou espetáculo arquitetônico”, observa. O discurso é referendado por Carvalho: “Queremos edificações que respeitem seu entorno e colaborem com a valorização do bairro, que sirvam de exemplo de que a cidade pode evoluir e, ao mesmo tempo, se qualificar”, ele completa.
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