Entrevista Rodolpho Ortenblad Filho: Graduado na primeira turma de arquitetos do Mackenzie, pertence à geração pioneira de arquitetos modernos

A influência da arquitetura dos Estados Unidos entre os profissionais paulistas é um tema que tem sido pesquisado há alguns anos, nas dissertações e teses acadêmicas. Figura pouco lembrada na historiografia arquitetônica de São Paulo, Rodolpho Ortenblad Filho, graduado na primeira turma de arquitetos do Mackenzie, pertence à geração pioneira de arquitetos modernos que beberam na fonte da produção norte-americana.

A influência da arquitetura dos Estados Unidos entre os profissionais paulistas é um tema que tem sido pesquisado há alguns anos, nas dissertações e teses acadêmicas. Figura pouco lembrada na historiografia arquitetônica de São Paulo, Rodolpho Ortenblad Filho, graduado na primeira turma de arquitetos do Mackenzie, pertence à geração pioneira de arquitetos modernos que beberam na fonte da produção norte-americana.
Por que resolveu cursar arquitetura?

Na verdade, eu entrei em engenharia. Na minha família, eram todos engenheiros: meu pai, meu tio, meu avô paterno. Eu estudei engenharia, mas fui reprovado em cálculo. Eu já conhecia o ateliê dos estudantes de arquitetura, um salão com pé-direito alto. O ambiente era outro, uma delícia, pois havia toda liberdade para entrar e sair. Quando eu mudei de curso, fui muito criticado pela família. Meu tio, que tinha uma construtora no Rio, disse-me que nunca precisara de um arquiteto. Christiano Stockler das Neves era o diretor da faculdade de arquitetura e titular da cadeira de projeto, mas era de tal forma intransigente, que chegou ao ponto em que não conseguia mais dar aula.

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