Roberto Segre: Fênix socialista

Grande parte do século 20 foi marcada pelas contradições entre as duas superpotências, URSS e EUA, resolvidas após a guerra fria com a perduração do império americano e o sumiço do soviético. Daí as divergentes comemorações, desde o entusiasmo dos velhos comunistas espalhados nos quatro cantos do planeta até a frieza do governo russo em resgatar essa etapa da sua história, em antítese com as gloriosas festas do 7 de novembro na praça Vermelha, caracterizadas pelo impressionante desfile militar e a presença da Nomenklatura à frente da muralha do Kremlin.

Grande parte do século 20 foi marcada pelas contradições entre as duas superpotências, URSS e EUA, resolvidas após a guerra fria com a perduração do império americano e o sumiço do soviético. Daí as divergentes comemorações, desde o entusiasmo dos velhos comunistas espalhados nos quatro cantos do planeta até a frieza do governo russo em resgatar essa etapa da sua história, em antítese com as gloriosas festas do 7 de novembro na praça Vermelha, caracterizadas pelo impressionante desfile militar e a presença da Nomenklatura à frente da muralha do Kremlin.

Nesse contexto de lembranças, em julho de 2007 o Museu de Arte Moderna de Nova York (Moma) organizou uma importante exposição sobre a arquitetura da década 1922/32, sob a curadoria de Jean-Louis Cohen (leia entrevista no ARCOWEB). Ela se baseou no trabalho de pesquisa e nas originais fotos de Richard Pare, que percorreu o extenso território da ex-URSS para verificar a situação atual dos prédios desenhados pelos arquitetos do movimento moderno russo, documentação contida no livro The lost vanguard. Russian modernist architecture 1922-1932 (The Monacelli Press, Nova York, 2007).

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