Em mais de 50 anos de existência, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica cresceu sem planejamento adequado. A replicação, nem sempre conveniente, de tipologias e a ocupação dos pilotis são exemplos de obras de expansão que comprometem o convívio e a imagem institucional do campus. Assim, quando venceram a licitação dos projetos completos de uma biblioteca, uma faculdade de ciências fundamentais e uma vila residencial, os arquitetos dos escritórios Piratininga, Metro e MMBB iniciaram os trabalhos pelo estudo urbanístico das suas áreas de intervenção. Ampliaram, portanto, a abrangência de atuação (a licitação era para o desenvolvimento de projetos arquitetônicos que o ITA possuía há uma década), desenhando também as duas quadras – uma institucional e outra residencial – onde estarão inseridas as edificações, o que implicará a remodelação viária e topográfica dos terrenos. Desse modo, as novas construções deverão se relacionar entre si e com a arquitetura existente, sintonizadas por meio dos gabaritos, materiais e alinhamentos. Também as instalações técnicas e as movimentações de terra estão compatibilizadas nas propostas que, após a etapa inicial de conceituação coletiva, foram desenvolvidas por Piratininga, MMBB e Metro para, respectivamente, a vila residencial, a biblioteca e a faculdade de ciências fundamentais e auditório (desmembrado desta em função da duplicação da capacidade pretendida, de 600 para 1,2 mil assentos).
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