No ano de 1826, em Chalon-sur-Saône, Joseph Nicéphore Nièpce julgou-se pronto, após anos de pesquisas, a realizar a primeira fotografia da história. O que o teria levado naquela ocasião, de posse de um complexo aparato, a se aproximar da janela de seu escritório, observar atentamente a rua e as casas da vizinhança e, apertando o obturador, fixar para sempre aquela paisagem? Certamente o impulso de registrar, naquele instante tão decisivo, um cenário digno de seu grande invento. E, para Nièpce, nada era tão significativo quanto os edifícios que cotidianamente podia observar daquela janela.
Conteúdo exclusivo para assinantes
Por apenas R$ 2,99 mensais, você tem acesso ao conteúdo completo do acervo da revista PROJETO, com mais de 8.000 obras, projetos, entrevistas e artigos