Os riscos da modernidade | Por Matheus Gorovitz

Este texto retoma, com outro título e outra ênfase, um estudo dos projetos de Le Corbusier e Lúcio Costa para o campus da Universidade do Brasil. Cumpridas as injunções de ordem histórica e adequadas as finalidades práticas - ou seja, os fatores contingentes que dão origem ao projeto -, os dois trabalhos são na essência, como manifestação estética, risco, gesto emancipado, decidido e inconformado, inaugurando, na atitude volitiva, a modernidade.

Os partidos arquitetônicos de Corbusier e de Costa, apesar das diferenças, estão sintonizados com a modernidade, condição que equivale, segundo Habermas, ao “desenvolvimento da ciência, da moralidade, das leis universais e da arte autônoma nos termos da própria lógica interna destas”.

Conteúdo exclusivo para assinantes

Por apenas R$ 6,99 mensais, você tem acesso ao conteúdo completo do acervo da revista PROJETO, com mais de 8.000 obras, projetos, entrevistas e artigos

Assine por R$ 6,99 mensaisJá sou assinante