Tudo começa com a busca pela definição do momento histórico em que vivemos. Somos modernos ou somos contemporâneos? Charles Esche, curador da 31ª Bienal de São Paulo, vê o tempo presente como um período de transição de paradigmas. Deixamos de ser modernos, mas a contemporaneidade ainda não constituiu algo nítido. Segundo Esche, estamos in between (entre) e a bienal de 2014 propõe ser um laboratório de reflexão sobre a “temperatura dos dias de hoje”. Não segue o modelo de museu, mas de um espaço de pensamento sobre a atualidade segundo aspectos artísticos, sociais, políticos. Se o mundo está mudando e não sabemos o que vai emergir, a bienal de “coisas que não existem” busca contribuir para compreendê-lo.
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