O projeto para o laboratório industrial e sede da Edag exigiu dos arquitetos do NPC o uso de conhecimentos adquiridos durante anos na França – nesse programa, entre outros – por Sérgio Camargo e Valério Pietraróia. Esse aprendizado tem se mostrado útil para atender a certas exigências nem sempre comuns em indústrias brasileiras. Foi por isso que puderam explicar aos construtores – que consideravam exagerada a dimensão de 25 centímetros – a necessidade de uma laje de piso tão espessa como a proposta no setor fabril da Edag. No local pode ser montada uma ponte rolante de dez toneladas e, em outro momento, instalado um sensível equipamento de medição. A especificação da laje evita que, a qualquer momento, o piso tenha que ser rasgado para adaptar-se às eventuais exigências. Essa é uma das particularidades do projeto, uma vez que, mesmo possuindo área industrial, a Edag não é uma fábrica convencional, de produção em série. Ao contrário, as atividades predominantemente intelectuais exigem, em sua maior parte, rigoroso sigilo.
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