Miguel Ángel Roca: O vazio como protagonista

A intervenção na Faculdade de Direito da Universidade Nacional de Córdoba mostra a desenvoltura do arquiteto argentino no trato do antigo e do novo.

Um arquiteto argentino que não é de Buenos Aires, um arquiteto latino-americano que é do jet set internacional, Miguel Ángel Roca é uma das figuras mais polêmicas de um panorama arquitetônico regional polarizado entre a ânsia pelo cosmopolitismo e a busca de raízes locais. Um arquiteto obsessivamente autorreferente, reincidindo em certos temas e formas, mas capaz de saltos qualitativos absolutamente inesperados. Nas casas e conjuntos habitacionais é moderno, racional e um tanto orgânico; é pós-moderno em edifícios de maior porte; interfere com desenvoltura e alto grau de arbitrariedade em ambientes urbanos tradicionais, jogando com as citações como um mote para a criação; em outras tantas ocasiões de confronto entre a cidade, a história e o ambiente, é quase preservacionista, agindo com cautela e comedimento. mas sem abrir mão de pitadas de ousadia.

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