Com a linha em operação, a implantação de novas estações deveria ser feita com o mínimo de alteração na rotina diária. Esse foi o princípio que norteou a elaboração dos projetos de Esteves. “Os trabalhos só deveriam ser feitos à noite, de maneira rápida e sem interferir no dia-a-dia da linha”, explica. De acordo com o arquiteto, essas condições levaram a um projeto elaborado com base em pré-fabricados que, na obra, pudessem ser apenas montados. A opção recaiu sobre a estrutura metálica. Com poucos elementos, apostando em uma linguagem marcada pela simplicidade e, sobretudo, procurando alterar o mínimo possível a paisagem da marginal do rio – há ainda esperanças de que um dia ele possa retomar o vigor que já ostentou -, Esteves produziu uma arquitetura significativa.
Conteúdo exclusivo para assinantes
Por apenas R$ 6,99 mensais, você tem acesso ao conteúdo completo do acervo da revista PROJETO, com mais de 8.000 obras, projetos, entrevistas e artigos