Lembram da Torre Pluralista?: O que aconteceria se o projeto saísse do papel…

Lembram da Torre Pluralista?
“O pluralismo será
criativo. E cada arquiteto participante terá a possibilidade
de exercitar plenamente sua imaginação. Desde
que leve em conta as normas gerais de um manual preparado
pela empresa responsável pelos empreendimentos, a Método
Engenharia.”
Assim,
há dez anos, PROJETO DESIGN (edição
130, página 94) anunciava a seleção
dos arquitetos que iriam desenvolver a Torre Pluralista,
edifício de apartamentos que seria implantado no
bairro de Campo Belo, zona sul de São Paulo.
A idéia era simples: cada pavimento (dúplex)
do edifício seria projetado por um profissional diferente,
nomes como Miguel Juliano, Ricardo Julião, Ruy Ohtake,
Carlos Bratke, Paulo Casé, Eduardo de Almeida, Marcos
Acayaba, Roberto Loeb, Paulo Mendes da Rocha e Eduardo Longo
(cobertura).
Uma segunda torre seria projetada por Pedro Paulo de Mello
Saraiva, Acácio Gil Borsoi, Siegbert Zanettini, Sérgio
Bernardes, Botti/Rubin e Abrahão Sanovicz. Talvez
pela falta de interessados ­ é bom lembrar que em
março daquele ano Collor de Mello colocou em prática
seu pacotaço econômico ­ os prédios
não foram construídos.”A melhor coisa do trabalho foi o contato com os arquitetos
de São Paulo. A gente só se encontra em cemitérios”,
recorda, bem-humorado, Paulo Casé, único profissional
com base no Rio de Janeiro a participar da Torre Pluralista.
“Era um projeto de difícil execução
e materialização ainda mais complicada. E
a arquitetura existe para descomplicar, não o contrário”,
completa.

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