Descartes pedia para ser lido “segundo a ordem das razões”. Certamente, agradaria a Le Corbusier ser da mesma cartesiana maneira apreciado: conhecê-lo por inteiro, e não apenas em extratos pasteurizados. Porém, hoje, mais de cinquenta anos após os primeiros escritos corbusierianos e alguns séculos depois de Descartes, quem ainda poderá penetrar em seus discursos tão-somente pela porta de suas inexoráveis lógicas internas? Fazê-lo como exercício, e com as devidas cautelas, pode ser necessário, mas é certamente insuficiente para um leitor contemporâneo.
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