Numa metrópole como São Paulo, a urgência e a complexidade dos problemas urbanos têm servido de álibi para os poderes públicos descuidarem da cidade na escala dos cidadãos. A cidade é bombardeada com obras cuja justificativa maior é a eficiência dos sistemas de circulação, e outras quimeras derivadas de uma racionalidade burocrática: motes de uma modernidade perversa que atropelou a condição dos habitantes como fruidores do espaço urbano enquanto ambiente de privilégio existencial e simbólico.
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