Pavilhão da Hungria na Expo 92, fachada leste

Imre Makovecz: A voz da arquitetura orgânica

A singular produção do húngaro Imre Makovecz, ligada ao conhecimento antroposófico, procura expressar o contato entre o céu e a terra, em edifícios cuja essência é a construção com materiais encontrados na natureza.

Na Hungria, a arte folclórica não é importante por ser uma tradição, mas porque há algo muito significativo inerente a ela. Por que gostamos das casas antigas? Porque através de suas paredes podemos ouvir gritos, sussurros e vozes das pessoas que moraram lá – e nós, que acabamos de viver a idade da escuridão, precisamos muito das vozes e murmúrios de nossos antepassados. Não acredito em dinheiro, nem nesta terrível civilização que nos rege atualmente. Considero-me um convidado, apenas visitando este mundo. O mais importante são as outras pessoas igualmente convidadas para este lugar. É apenas a isso que a arquitetura orgânica húngara está servindo.

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