
2º lugar
Na proposta de Guilherme Lemke Motta, Felipe Annunziato, Rafael Assiz, Gustavo Jacob, Victor Paixão e Pedro França , classificada em segundo lugar , a remoção – permitida – de edificações situadas junto a uma das avenidas seria empregada para dar forma a uma praça e, ao mesmo tempo, destacar o pavilhão histórico, que passaria por intervenções. Algumas teriam caráter preservacionista (segundo Motta, o melhor momento arquitetônico da edificação vai de 1903 a 1960). Outras seriam modificadoras – o autor sugere, por exemplo, uma abertura no pavimento térreo , para trocar o enclausuramente típico do antigo espaço prisional pela fluidez necessária ao novo uso, criando, assim, uma porta de recepção para o público. O complexo judiciário propriamente dito seria distribuído por três novos edifícios , circundando um átrio triangular, cujo ângulo reto se situa no encontro da rua Projetada com a dos Funcionários e aponta a direção norte. Internamente , acredita o arquiteto, esse átrio proporciona aos visitantes, profissionais e servidores o sentimento de domínio do local, assimilação e clareza. “Esse grande vazio coberto e iluminado fornece a monumentalidade indispensável às pretensões de um centro judiciário desse porte”, avalia.
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