Especial: Arquitetura hospitalar

No Brasil, predominam os lançamentos de unidades privadas e de alta complexidade

Na entrevista que abre esta edição de PROJETOdesign, a lógica econômica dos projetos de arquitetura para a área da saúde no Brasil foi um dos assuntos mencionados por Flávio Kelner e Aníbal Sabrosa, do escritório RAF Arquitetura. Salta aos olhos a escala dos projetos de hospitais em curso no país – já é comum falar em 200 ou 250 leitos -, eles comentam, comparando o fato à recorrência, há cerca de 15 anos, de unidades com até 120 leitos. Além do aumento da demanda, a ampliação do crédito ao empreendedor é uma das razões para tal ganho. “Antes, o proprietário do hospital é que tinha que pôr dinheiro para crescer; agora, o financiamento facilitou esse crescimento”, prossegue Sabrosa. E, nesse aspecto, são várias as razões conjunturais, todas elas relacionadas à ineficácia geral do sistema público de saúde no país.

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