O protagonismo nordestino na gênese da arquitetura moderna brasileira é um dos aspectos destacados por Bruno Santa Cecília na abertura do capítulo sobre as obras da região. Embora o guia comece com a casa modernista, projeto de Gregori Warchavchick inaugurado em São Paulo em 1927, para o Nordeste, ele assinala, migraram profissionais de outros estados (como Minas Gerais e Rio de Janeiro), que tiveram papel de destaque na formatação da arquitetura moderna do século 20. Bruno Santa Cecília cita, por exemplo, o mineiro Luís Nunes e os cariocas Sérgio Bernardes, Acácio Gil Borsoi e Lelé, além de elementos como o cobogó, muito utilizado por Nunes em suas obras nordestinas. Sobre regionalismo, Santa Cecília acredita que são estratégias para lidar com aspectos locais, como o clima, que caracterizam a melhor produção da região, observação que faz mencionando as sombras criadas por Lelé no hospital da Rede Sarah em Salvador.
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