Design de ambiente e mobiliário de escritórios

Amparar diversas situações de trabalho e estimular a criatividade são os motores dos projetos corporativos da última década. Os generalizados aumentos do preço da terra e dos interlocutores com que lidamos cotidianamente nos escritórios resultaram na diminuição do metro quadrado/funcionário e também do tempo disponível para o desempenho das tarefas, o que demanda a criação de ambientes múltiplos e favoráveis ao relacionamento entre as pessoas. Flexibilidade continua palavra de ordem, mas com implicações arquitetônicas e de design do produto cada vez mais complexas.

Transescritório, escritório-cidade, escritório-casa ou vivo são algumas das denominações utilizadas, no Brasil e no mundo, para designar o conceito de espaço corporativo que está em voga atualmente. Independentemente da escala, o que se pretende amparar, com a arquitetura e o design de produto/sistemas, são os diversos modos de trabalhar nos escritórios, não mais repetitivos ou seriados. Quais são eles é uma pergunta cuja resposta está relacionada à cultura empresarial, assinalam os arquitetos Guto Requena, da Todos Arquitetura e Estudio Guto Requena, e Douglas Tolaine, da RoccoVidal P+W (leia a seção Entrevista, nesta edição de PROJETOdesign), e que tem como desdobramento a formatação dos tipos de ambientes e de plataformas de trabalho adequados a cada projeto. Para ambos, o projeto começa com o diagnóstico da empresa: como se relacionam as pessoas, o que se quer provocar com esses encontros, de onde pode vir a excelência ou a inovação. “O importante é fazer a informação circular”, acredita Tolaine, e, para Requena, é o DNA da empresa que se busca identificar nessa fase inicial da criação.

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