O bairrismo teria prevalecido quando os gaúchos convocaram um time do próprio estado? Se foi assim, os curitibanos o superaram ao se fazer representar por um uruguaio. Já os paulistas chamaram uma equipe do Rio de Janeiro para a tarefa. Como um duelo entre Cruzeiro e Atlético, em Belo Horizonte a disputa foi entre dois escritórios locais. E no Rio de Janeiro o vencedor foi uma equipe de São Paulo, enquanto no Mato Grosso houve troca: saiu um paulista e entrou outro paulista.
Na capital baiana, valeu o sincretismo Brasil e Alemanha. Em Pernambuco, compareceu o mesmo paulista que atuou pelo Rio de Janeiro. Ainda no Nordeste, Natal trouxe americanos e Fortaleza colocou um combinado de Uruguai e Brasil. A capital brasileira, porém, levou a segunda e a terceira gerações de brasileiros/paulistas. O 12º “jogador” entrou em campo em Manaus e é europeu, formado na Alemanha e com um histórico de atuação em competições anteriores.
Se estivesse em disputa um torneio arquitetônico, o vencedor seria o paulistano Fernandes Arquitetos Associados, autor de dois dos 12 projetos dos estádios onde serão realizadas partidas da Copa do Mundo de 2014: o da reformulação do Estádio Jornalista Mário Filho, no Rio de Janeiro, o Maracanã; e o da Itaipava Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata. O Maracanã é o único remanescente do Mundial de 1950, também disputado no país, ocasião em que as partidas se distribuíram em seis cidades.
Boa parte da imprensa brasileira apontou exagero no número de cidades e de estádios e considera que alguns deles serão inúteis depois que a competição for encerrada – em Cuiabá, Brasília, Natal e Manaus os times locais têm pouca tradição e representatividade no cenário futebolístico nacional. Independentemente dessa questão, será que, do ponto de vista da arquitetura, os novos e os reformulados complexos esportivos deixarão algum legado?
Novo dentro do antigo (RJ)
É um Maracanã rejuvenescido e confortável, sobretudo no aspecto interno (78.838 espectadores, conforme o autor do projeto, e 73.531, de acordo com a Federação Internacional de Futebol Associado), que vai abrigar, além da final do torneio promovido pela Fifa, mais seis jogos. A reformulação do mais conhecido estádio brasileiro segue projeto do escritório paulistano Fernandes Arquitetos Associados.

O Maracanã manteve sua configuração externa praticamente intacta – mesmo a nova cobertura, que protege a totalidade dos assentos, só é notada de pontos mais altos da cidade. Para os autores do trabalho, o diferencial do projeto esteve em tornar a arena tão moderna e eficiente quanto as melhores do mundo e associá-la a uma marca construída durante 60 anos de história e simbolismo. “Um novo Maracanã nasce dentro do antigo, de forma a não substituir o existente, mas renová-lo” afirma o arquiteto Daniel Fernandes, titular do escritório.


A transformação mais radical se deu na configuração das arquibancadas, em que novas estruturas foram desenhadas para atender condições de visibilidade, segurança e conforto exigidas pela Fifa, mantendo-se o formato elíptico original. “As tribunas principais nas laterais foram aproximadas do campo em 13 metros, incrementando significativamente a experiência de jogo”, detalha Fernandes. Definida com a ajuda da empresa schlaich bergermann und partner (SBP), da Alemanha, a cobertura funciona com o princípio da roda raiada e contém mastros e treliças que se unem a anéis de compressão e tensão.
Arquitetura provisória (SP)
Se o privilégio de receber o jogo final coube ao Rio de Janeiro, a definição de São Paulo como sede da abertura foi questionada em vários momentos, com Brasília e Belo Horizonte alimentando a expectativa de receber o evento. Mesmo o estádio paulista apresentado na candidatura do país – o Morumbi, do São Paulo Futebol Clube, com projeto de requalificação assinado por Ruy Ohtake e pelos alemães do Von Gerkan, Marg und Partners (GMP) – acabou preterido quando o rival Corinthians externou a intenção de construir um estádio em Itaquera, bairro da zona leste paulistana.
A diretoria do Corinthians nunca admitiu que a arena – projetada pelo escritório CDC Arquitetos, do Rio de Janeiro – tivesse a finalidade de abrir a competição, tanto que a capacidade para mais de 65 mil pessoas, exigência da Fifa, só será atingida com a adição de arquibancadas móveis (no pós-Copa do Mundo, poderá receber até 48 mil). Desde o início do trabalho, o arquiteto Aníbal Coutinho, um dos titulares do CDCA, afirmava que a arena não ficaria nada a dever às mais modernas do mundo.

O sistema de iluminação com quantidade de 5 mil lux, mais apropriado para as transmissões televisivas em 3D, e o gramado que será periodicamente irrigado, ventilado e refrigerado foram mencionados pelo escritório como exemplo de modernidade. Porém, as obras necessárias para ajustar o estádio à abertura da Copa (sobretudo o conjunto das arquibancadas temporárias) desvirtuam a concepção original, a ponto de os autores do trabalho se recusarem a fornecer desenhos arquitetônicos para esta publicação.
Com o término do Mundial – o estádio sediará seis jogos -, as arquibancadas atrás dos gols (alas norte e sul) serão retiradas e os espaços destinados a imprensa e instalações de hospitalidade da Fifa serão transformados no setor vip da arena. No projeto original, o conjunto foi definido com uma planta retangular, em que quatro alas se conectam na parte inferior através das arquibancadas.
No futuro formato definitivo – que o CDCA acredita estar efetivado até 2015 -, o desenho torna-se mais fluido e elegante, com as alas norte e sul contando apenas com arquibancadas inferiores e unindo‑se pelo alto por uma ampla cobertura ligeiramente arqueada. Externamente, um dos elementos mais notáveis é a fachada leste, dotada de um painel envidraçado onde serão projetados vídeos e imagens.
Disputa mineira (MG)
Além de brigar com São Paulo para receber a abertura da competição, o Estádio Governador Magalhães Pinto – nome oficial do Mineirão -, em Belo Horizonte, foi palco de outra batalha, a da autoria do seu projeto de modernização (leia PROJETOdesign 398, abril de 2013). Criada pelo escritório Gustavo Penna Arquitetos, em parceria com os escritórios alemães GMP e SBP, quando da candidatura brasileira, a proposta foi rearranjada em 2010.

Naquele ano, o Consórcio Minas Arena, que venceu a licitação (no regime de parceria público-privada) para reformular, manter e operar o tradicional estádio, delegou a tarefa de desenvolver o projeto ao estúdio BCMF Arquitetos. E este promoveu uma revisão radical e redesenhou praticamente na íntegra o projeto básico. Bruno Campos, um dos titulares do BCMF, explica que as mudanças potencializam a exploração comercial do complexo e atendem às novas demandas da Fifa.

Embora tenha mantido o princípio da esplanada inicialmente idealizada, abraçando o volume original, a praça monumental foi totalmente reconfigurada. O desdobramento em diferentes níveis reflete, segundo os autores, a assimetria do terreno e sua topografia. Tombadas, a estrutura da fachada, caracterizada pelos pórticos em concreto, e a cobertura se mantiveram intactas e o anel superior foi minimamente modificado.
Na área interna, o campo foi rebaixado 3,4 metros e as arquibancadas inferiores, ampliadas, ficaram mais próximas do campo. Os assentos, que eram parcialmente cobertos, estão totalmente protegidos. A cobertura aproveitou os pórticos de sustentação existentes, reforçando-os. Sob a cobertura foi fixada uma estrutura metálica de tubos de aço, recoberta por uma membrana autolimpante. No Mineirão, cuja capacidade atual é de 62.254 lugares, serão realizadas seis partidas do torneio.
Arquitetura de três gerações (DF)
Ainda que em Brasília não existam times locais capazes de atrair tanto público, o governo da capital federal construiu, ao lado do Eixo Monumental, uma arena para 70.824 torcedores (de acordo com o site da Fifa a capacidade é de 68.009 pessoas), a segunda maior da Copa, atrás do Maracanã. O Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha receberá sete partidas.

O custo do complexo esportivo foi de 1,5 bilhão de reais, conforme informa o governo local, mas especula-se que seu custo real chegará a quase 2 bilhões. A expectativa das autoridades locais é que, no pós-Copa, ele também receba shows e outros grandes eventos. Projetado pelo escritório paulistano Castro Mello Arquitetos, dos arquitetos Eduardo de Castro Mello e Vicente de Castro Mello (pai e filho), o novo estádio substituiu o antigo Mané Garrincha, projetado pelo mesmo escritório, então comandado por Ícaro (pai de Eduardo).

A arena de Brasília foi o estádio cuja concepção arquitetônica mais mudou entre a candidatura brasileira (PROJETOdesign 336, fevereiro de 2008) e a apresentação das cidades que pleiteavam ser selecionadas pela Fifa. O desenho mais impactante e uma arquitetura monumental pareceram mais adequados ao escritório e ao seu contratante para assegurar que a cidade fosse escolhida (Goiânia também queria ser sede).
A exuberante volumetria do novo Mané Garrincha é definida por três linhas concêntricas de pilares cilíndricos de concreto (são 288 no total) com 36 metros de altura que formam o anel de compressão sobre o qual se apoia a cobertura – esta foi definida em projeto básico do próprio escritório e depois apurada com consultoria dos alemães do GMP e SBP. Placas de concreto, aço e vidro e uma membrana especial de politetrafluoretileno (PTFE) mesclam-se na solução.

Troca de titularidade (MT)
O mesmo escritório que idealizou a arquitetura do estádio de Brasília esboçou a solução inicial da arena de Cuiabá (leia PROJETOdesign 348, fevereiro de 2009). Porém, quando a capital foi confirmada como segunda cidade da Região Centro-Oeste a receber jogos, o governo do Mato Grosso tinha decidido contratar um novo projeto para substituir o Estádio Governador José Fragelli. Até hoje, as circunstâncias que levaram a essa troca não parecem ter sido digeridas por Eduardo de Castro Mello.
Como um reserva de luxo, quem entrou em campo foi o estúdio paulistano GCP Arquitetos, do arquiteto Sérgio Coelho, trabalhando em colaboração com o Grupo Stadia, ambos contratados pela Secretaria de Desenvolvimento do Turismo do Mato Grosso. Assim como o estádio do Corinthians, a Arena Pantanal, como passou a ser chamada, poderá ter sua capacidade reduzida depois do torneio (foi prevista a retirada de módulos das arquibancadas superiores nos setores norte e sul).

“A Arena Pantanal representa nossa linha de trabalho, apoiada sempre em um design de qualidade e em requisitos de qualificação urbana, responsabilidade social e ambiental”, afirma Coelho. Além do estádio em si, a intervenção trabalhou o entorno – uma área de 300 mil metros quadrados foi reconfigurada para abrigar uma praça com área de lazer, pista de caminhada, lanchonete e restaurantes (não executados).
O projeto do estádio, conforme relata o autor, procurou aproveitar a iluminação natural e a ventilação cruzada. Coelho diz ter se decidido por uma forma arquitetônica mais arejada e permeável, tendo procurado criar microclimas com vegetação e espelhos de água. A edificação e o campo são protegidos da insolação mais forte por uma envoltória formada por brises metálicos associada a uma membrana de PVC vazada e com tratamento termoacústico.


Sai Minas e entra Alemanha (AM)
Se em Cuiabá o nome do estádio anterior (Governador José Fragelli), projetado por Silvano José Wendel, permaneceu, em Manaus não se preservou nem a denominação do Vivaldo Lima, desenhado em meados da década de 1960 por Severiano Porto. Onde antes existia o edifício idealizado por Porto, que nasceu em Uberlândia, MG, foi inaugurada no primeiro semestre de 2014 a Arena Amazônia, criada pelo GMP.
Para sua contratação foi decisiva a experiência anterior do escritório com estádios no padrão Fifa: ele é autor de três utilizados em 2006, na Copa da Alemanha (Berlim, Frankfurt e Colônia), e outros três na África do Sul, em 2010, na Cidade do Cabo (leia PROJETOdesign 364, junho de 2010), Durban (leia PROJETOdesign 364, junho de 2010) e Port Elizabeth. O GMP, que teve participação relevante nos projetos de outros estádios brasileiros, aparece aqui como protagonista.

Na avaliação dos autores, a Arena Amazônia é um estádio simples, desenhado para integrar um parque esportivo, cujo conceito geral fora também desenvolvido em uma fase preliminar por eles, em parceria com os engenheiros do alemão SBP e uma equipe brasileira – no projeto da arena, o Grupo Stadia, de São Paulo, foi posteriormente incorporado como parceiro brasileiro. Palco de quatro jogos da primeira fase da competição, a Arena Amazônia tem 42.377 lugares.
Sua arquitetura se caracteriza por uma estrutura metálica cuja trama lembra um cesto indígena, configuração plástica que também se estende à cobertura. Essa gigantesca estrutura de aço é revestida por uma membrana de PTFE – ora translúcida, ora semitranslúcida. À noite, iluminado e visto à distância, o estádio assemelha-se a uma gigantesca lanterna.
Feito inteiramente no Brasil (CE)
Enquanto em Manaus e algumas outras capitais os estádios só ficaram prontos às vésperas do início da competição, em Fortaleza o Governador Plácido Castelo foi concluído no final de 2012. De acordo com o escritório Vigliecca & Associados, autor do projeto, a arena apresenta o menor custo dos últimos quatro mundiais e foi a primeira da América do Sul a receber a certificação Leed. Sua capacidade atual é de 58.704 pessoas, que poderão assistir a seis partidas.

Além de adequá-lo aos padrões exigidos pela Fifa, a intervenção no estádio existente tinha o objetivo de convertê-lo em uma arena multiúso, moderna e autossustentável. “Hoje a Arena Castelão se destaca por uma arquitetura que integra parte do existente à nova estrutura e por oferecer uma atmosfera de espetáculo mesmo quando vazia”, conceitua o escritório. Os autores dizem que a arena foi concebida para ser “o lugar para o evento urbano”.

Essa orientação levou o escritório a suprimir estacionamentos externos, que cederam lugar a uma enorme esplanada, partido parecido com o do Mineirão. Ela funciona como hall de acesso ao estádio e espaço para as instalações provisórias durante o torneio. Em sua cota inferior, respeitando as variações topográficas, estão, além do estacionamento, a sede da Secretaria do Esporte estadual (leia PROJETOdesign 387, maio de 2012).
A antecipação na entrega e o custo final abaixo do orçado (uma economia de 104 milhões de reais, segundo os arquitetos) foram atribuídos por Héctor Vigliecca, sócio fundador do estúdio, ao menos em parte ao fato de a concepção ter sido feita integralmente pelo escritório. “Conseguimos dominar a obra em todos os aspectos. A arena é resultado de uma obra feita 100% no Brasil. Portanto, não era preciso esperar determinações que vinham do exterior”, justifica.


Made in USA (RN)
Diferente da solução brasileira em Fortaleza, a Arena das Dunas, na vizinha Natal, teve projeto definido pelo escritório Populous, de origem americana – na sua gênese estiveram também os nacionais CDCA, do Rio de Janeiro, e Felipe Bezerra Arquitetos, este da capital do Rio Grande do Norte (leia PROJETOdesign 357, setembro de 2009), que criaram o plano diretor para a ocupação da área. A arena, que fica em Lagoa Nova, tomou o lugar do Estádio João Machado, projetado por Moacyr Gomes da Costa e inaugurado em 1972.
A concepção do Populous foi desenvolvida no Brasil pelo Grupo Stadia (o competente escritório começou a operar em 2009 e está presente nos projetos de vários estádios do Mundial). A configuração plástica, definida principalmente pela cobertura ondulante, é, segundo os autores, uma interpretação das dunas, mutante formação geográfica que constitui um dos principais atrativos turísticos da cidade.

De acordo com o escritório, o desenho é o que melhor responde à alta incidência solar e à permanente luminosidade de Natal, protegendo os espectadores da luz solar direta e, ao mesmo tempo, permitindo, com a captação e circulação do ar pelas arquibancadas, a redução da carga térmica sobre elas. A capacidade da nova arena, onde serão realizadas quatro partidas, é de 42.086 espectadores (dado da Fifa), mas depois da Copa cairá para pouco mais 31 mil.
A geometria curva dessa cobertura apresenta variações em dois sentidos, sendo formada por módulos independentes (chamados de pétalas). Cada um deles está ligado com a estrutura de concreto que o suporta. Os espaços que separam os 20 módulos asseguram a iluminação e a ventilação naturais para o interior da arena. A cobertura foi executada com telhas zipadas de perfil paralelo, zipadas cônicas e do tipo monro, todas calandradas.

Parte da topografia local (PE)
Pernambuco é o único estado onde, a rigor, o palco dos jogos não se encontra na capital: a Itaipava Arena Pernambuco fica em São Lourenço da Mata, município da Região Metropolitana de Recife, mas o site da Fifa a chama de Arena Pernambuco – Recife. Ali serão realizadas cinco partidas, para até 42.849 pessoas cada uma (de acordo com a Fifa), mas a empresa Arena Pernambuco Negócios e Investimentos, que a opera, informa que a capacidade é de 46 mil torcedores.
O projeto do escritório paulistano Fernandes Arquitetos Associados é parte do megacomplexo que pode vir a ser a Cidade da Copa. O contrato entre a operadora e o governo do estado prevê que esta desenvolva próximo do estádio outros empreendimentos, como um campus, shopping center e edifícios residenciais e de escritórios. O conjunto foi pensado de forma que também possa receber shows, festivais, conferências e feiras.


O arquiteto Daniel Fernandes, titular do escritório, explica que procurou inverter a usual solução de projeção vertical marcante e volumes generosos, optando por amenizar limites entre o terreno e a construção e fazer uma transição suave entre edifício e lote, mesclando-os. “Dessa forma, a edificação se transforma em parte da topografia local”, argumenta.
No fechamento lateral, o material especificado é o etileno tetrafluoretileno. “Semitransparente, ele permite um diálogo constante entre as áreas externas e internas e propicia controle diversificado de iluminação e ventilação naturais de acordo com os diferentes usos sob a pele”, detalha Fernandes no memorial do projeto. Ainda segundo o autor, o gabarito baixo e marcante, somado à praça de acesso e dispersão de público, diminui o impacto do estádio e permite sua integração com o entorno.
Harmonia entre jogos e eventos (BA)
Na Bahia, estado que faz divisa com Pernambuco, o projeto de arquitetura da Itaipava Arena Fonte Nova é compartilhado pelo estúdio brasileiro‑paulistano Tetraarq Projetos e o alemão Schulitz Architekten. A denominação Estádio Otávio Mangabeira e o codinome Fonte Nova são heranças do equipamento anterior. Quatro partidas da primeira fase do torneio serão realizadas ali, para plateias de até 52.048 pessoas (a Fonte Nova Negócios e Participações, que opera a arena, registra 50 mil lugares cobertos).
No redesenho do conjunto, os autores mantiveram a forma de ferradura da velha Fonte Nova (projeto de Diógenes Rebouças), bem como a grande abertura na parte sul das arquibancadas que, voltada para o dique do Tororó, estabelece ligação direta com o interior e proporciona fluxo de ar. A proposta também permite usar a arena para outros eventos. No espaço de abertura é possível, por exemplo, organizar shows sem conflito com o que ocorre no campo.


A arena é detentora da certificação Leed na categoria Silver, e para obtê-la foi fundamental a fachada dotada de elementos de proteção solar horizontais com inclinações que variam dependendo da incidência do sol. O projeto faz reúso da água de chuva, e os resíduos de concreto da implosão de parte das arquibancadas anteriores foram, em parte, aplicados na pavimentação das áreas de acesso.
Definida em conjunto pela empresa RFR, de Stuttgart, na Alemanha, e os escritórios de arquitetura, a cobertura da Fonte Nova funciona com o princípio da roda raiada com anéis de tensão (um superior e outro inferior). A geometria com a membrana disposta entre os dois anéis diminui o peso final da cobertura: a estrutura pesa apenas 45 kg/m2, o que, de acordo com os arquitetos, a torna uma das mais leves coberturas de estádios de todo o mundo.
Praça urbana com caixa iluminante (PR)
Um dos dois estados da Região Sul que foram selecionados para receber partidas do torneio, o Paraná verá os jogos no estádio de propriedade do Clube Atlético Paranaense.
Carlos Arcos, do escritório carlosarcosarquite(c)tura, explica que a solução adotada na Arena da Baixada (Estádio Joaquim Américo) cria uma icônica caixa iluminante. “A ideia foi construir uma envolvente que unificasse formalmente o complexo e permitisse uma imagem vinculante do evento interior com o bairro e a cidade”, discorre o arquiteto no memorial do projeto. A pele que recobre o exterior da arena busca a permeabilidade fora/dentro com translucidez e tecnologias de iluminação e imagem. “Queríamos que ela produzisse uma verdadeira interação com a cidadania”, afirma Arcos.


A intervenção completa prevê ainda a construção de uma arena indoor com capacidade para 10 mil espectadores e um espaço exterior público que integre o complexo à cidade. A solução, avalia o autor, também equacionaria a hoje inadequada relação do conjunto com o contexto urbano, ao transformar o nível da atual praça Afonso Botelho em um grande largo urbano comercial. Na Arena da Baixada, que tem 42.417 lugares, serão realizadas quatro partidas da fase preliminar da Copa.
Capa externa em forma de folhas (RS)
Com a inauguração, no início de abril, da reformulação do Beira-Rio, estádio do Sport Club Internacional de Porto Alegre, a capital gaúcha passou a ter dois equipamentos que poderiam receber partidas da Copa – o outro é a arena do rival Grêmio, inaugurada no final de 2012. Aparentemente, dos estádios da Copa, o do Internacional foi o único cujos autores, os arquitetos do Hype Studio Arquitetura, são declaradamente torcedores do time.

Para abrigar as cinco partidas da competição – quatro da fase de classificação e uma da eliminatória -, o complexo esportivo foi rearranjado para receber pouco mais de 50 mil pessoas. O clube prevê acrescentar posteriormentes 6 mil lugares, com a remoção das cadeiras que ficam atrás dos gols. O projeto de modernização investiu sobretudo no conforto dos torcedores, para o que contribui, por exemplo, o aumento da profundidade da arquibancada, em alguns lugares, de 60 para 90 centímetros.

O elemento que mais contribui para cumprir a intenção de tornar o Beira-Rio um ícone urbano é a cobertura composta por 65 pórticos de aço fabricados com tubos estruturais, cuja forma lembra alongadas folhas vegetais. Sobre eles foi aplicado o revestimento com membrana de PTFE, numa composição que alterna películas translúcidas e opacas. Parte desses módulos é também responsável pela captação da água de chuva, que será reaproveitada.

No projeto básico, os arquitetos haviam previsto que a envoltória teria estrutura independente daquela existente na construção original. Porém, por sugestão do calculista (e também para permitir a redução de custos) a antiga estrutura de concreto foi incorporada e reforçada para receber esforços verticais e horizontais, enquanto os pilares externos (com estacas do tipo raiz) ancoram os 65 pórticos em forma de folha, que pesam 40 toneladas e medem 38 metros de altura. (Por Adilson Melendez)
Publicada originalmente na revista PROJETO edição 411 – Junho 2014
Ficha Técnica
Maracanã (Estádio Jornalista Mário Filho)
Local Rio de Janeiro, RJ
Data do início do projeto e conclusão da obra 2010/2013
Área do terreno e área construída 124.000 m2/143.645,28 m2
Projetos Arquitetura: Fernandes Arquitetos - Daniel Hopf Fernandes (autor); Celso Jun Nawa, Pablo Marinho Lopes, Cecília Stéphanie Dufresne de la Chauvinière, Karen Sato e Filipe Cruvinel Câmara Martins (equipe)
Estrutura: Cobrae e Casagrande
Automação predial: Lumens
Climatização e ar condicionado: DW e Ambient-Air
Fundações, elétrica e hidráulica Cobrae
Iluminação: Mingrone
Acústica: WSDG Cobertura: SBP
Consultoria de esquadrias: Crescêncio
Conforto ambiental e sustentabilidade: CTE
Fornecedores
Atlas, Terracor, OWA, Viroc, Hunter Douglas (revestimentos)
NS Brasil, Tarkett, Gail, Portinari, Beaulieu (pisos)
OWA, Placo, Viroc (forros)
Bobrick, Deca, Decol (louças sanitárias e acessórios)
Neocom (divisórias sanitárias)
LaFonte (ferragens)
Otis (elevadores)
Mineirão (Estádio Governador Magalhães Pinto)
Local Belo Horizonte, MG
Cliente Minas Arena - Construcap, Egesa e HAP Engenharia
Secopa
Data do início do projeto e da conclusão da obra 2010/2012
Área do terreno e área construída 196.440 m2/174.500 m2
Projetos Arquitetura: projeto executivo BCMF Arquitetos - Bruno Campos, Marcelo Fontes e Sílvio Todeschi (autores); Fernando Maculan, Mariza Machado Coelho e Carlos Teixeira (consultores)
Patrícia Bueno, Leonardo Paes, Luciana Maciel, Michelle Moura, Mara Coelho, Leonardo Rodrigues, Joana Vieira, Carolina Eboli, Gabriela Jacobina, Henrique Amin, Isabel Garcia, Thiago Bandeira, Camila Belisário, Fani Frkovic, Demetris Venizelos, Daniela Ribeiro, Marta Guedán Vidal, Felix Morczinek, Charlotte Fredriksson e Frederico Almeida (equipe)
Ar condicionado: Conset
Comunicação visual: Hardy Design
Esquadrias: BM
Estrutura de concreto e metálica: Engserj
Estrutura de concreto pré-moldado: Precon e Premo
Hidráulica, prevenção e combate a incêndio: STE
Elétrica, acústica, alarme e detecção de incêndio, automação e sonorização: MHA
Luminotécnica Arquitetura e Luz / Paisagismo e supressão vegetal: HS (Rose Guedes) e BCMF Arquitetos (com Carlos Teixeira)
Sistema viário: Tectran e Modelle
Terraplenagem: Tempro
Topografia: Gerais Certificação Leed: CTE
Maquetes físicas: Base e BCMF Imagens: BCMF e Casa Digital
Construção: CCNA-BH
Fornecedores
OWA (forros)
Tecno (prevenção e combate a incêndio, instalações elétricas e hidráulicas)
Temon (luminotécnica)
Mills, Polo, Escalar (andaimes)
Rhodes (cadeiras das arquibancadas)
Sinalmig (comunicação visual)
Holcim (concreto)
Otis (elevadores)
Tecvison (esquadrias metálicas)
Forte Metal (estrutura metálica da cobertura)
Tarfer, Formax, Telas União (estruturas metálicas)
Petrofontes (fontes luminosas)
Schréder, Everlight, Indelpa, Iluminar, Siteco (iluminação)
Philips, Osram (lâmpadas)
Espaço C, Flexform (mobiliário)
Quator (paisagismo)
Precon, Premo, Prime (pré-fabricados)
Comaro (piso de concreto lapidado)
Enalter (sistema de aquecimento de água)
HAP (terraplenagem)
Belgo (telas metálicas)
V&M do Brasil (tubos da cobertura)
Divinal (vidros)
Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha
Local Brasília, DF
Data do início do projeto e da conclusão da obra 2008/2013
Área do terreno e área construída 680.000 m2/218.000 m2
Projetos Arquitetura, projeto básico da cobertura, paisagismo, luminotécnica da área externa e sustentabilidade: Castro Mello Arquitetos - Eduardo de Castro Mello e Vicente de Castro Mello (autores)
Fundações e estruturas: Etalp
Hidráulica, elétrica e telecomunicações: MHA
Cobertura: Castro Mello Arquitetos (projeto básico); GMP e SBP (consultoria)
Acústica: Implante de Acústica
Comunicação visual: Núcleo de Projetos e Edificações - Proedi
Equipe de arquitetura da Novacap GDF 9 - Miriam Neves, Indiara Antunes, Yasmine Colombo e Hanna Reitsch Paisagismo: Benedito Abbud, Marcelo Vassalo, Amanda Oliveira e Lílian Massari (consultoria)
Luminotécnica: Peter Gasper Associados (consultoria)
Sustentabilidade: Ecoarenas - Ian Mckee e Vicente de Castro Mello
Construção: Consórcio Brasília 2014 - Andrade Gutierrez e Via Engenharia
Fiscalização: Novacap - Maruska Lima de Holanda (diretora de Obras Especiais)
Proprietário: Terracap
Fornecedores
Neocom (divisórias)
Orona (elevadores e escadas rolantes)
Siemens (equipamentos de segurança)
Knauf (forros)
Dener, Viapol (impermeabilização)
Isover, OWA (isolamento termoacústico)
GE (lâmpadas e luminárias)
Marbrasa (pedras, mármores e granitos)
Sherwin-Williams, Denver (tintas)
Daikin (ventilação, ar‑condicionado)
Vitral (vidros)
LaFonte (ferragens)
Arena Pantanal (estádio Governador José Fragelli)
Local Cuiabá, MT
Data do início do projeto e da conclusão da obra 2009/2014
Área do terreno e área construída 307.309,51 m²/77.044,01 m²
Projetos Arquitetura: GCP Arquitetos - Sérgio Coelho (autor); Adriana Oliveira e Maurício Reverendo (coautores); Alessandra Araújo (coordenação geral e sustentabilidade); Grupo Stadia - Danilo Carvalho (consultoria em arquitetura esportiva); Bárbara Fornari, Bruna Tosetto, Daniel Mariano, Francisco Abreu, Janaína Ortolani, Lílian Frige, Ricardo Segantini, Sílvio Diarte, Taís Miyake e Tomás Brunoro (equipe de arquitetura GCP); Danilo Cosenza e Marcelo Rios (Grupo Stadia)
Estrutura metálica e cobertura: Ponto de Apoio (projeto básico); Sinclair Knight Merz, Inglaterra (projeto conceitual); Projeto Alpha (projeto executivo/fabricação)
Estrutura de concreto: EGT (projeto básico); Sinclair Knight Merz, Inglaterra (projeto conceitual)
P&G (projeto e detalhamento/fabricação)
Projeto de infraestrutura (terraplenagem, drenagem e pavimentação) e geotecnia Interact
Fluxo de multidões: SDG - Steer Davies Gleave, Inglaterra
Design de interiores: Sandra Ruiz e Shintaro Arakawa
Engenharia de instalações: MHA Consultoria Leed: CTE
Consultoria em arquitetura esportiva: Grupo Stadia
Paisagismo: KM Kaiser
Design de iluminação: Acenda
Projeto de sinalização: OTM Construção: Mendes Júnior
Fornecedores
Grupo Serge Ferrari (membrana da fachada)
Firestone (cobertura e isolamento termoacústico)
Entap (estrutura e fachadas)
ThyssenKrupp (elevadores)
Guaporé Vidros, Açobett e Quality Portas (esquadrias)
Hunter Douglas, Armstrong, Indusparquet, OWA (forros)
Sika, Anchortec Quartzolit (impermeabilização)
Philips (lâmpadas e luminárias)
Kango (mobiliário e assentos das arquibancadas)
Sika (pisos PU e epóxi)
Eliane (revestimento cerâmico)
Nora (piso de borracha)
Forbo (piso em marmoleum)
JAM, Carrier (ventilação/ar‑condicionado)
Neocom (divisórias sanitárias)
Arena Amazônia
Local Manaus, AM
Data do início do projeto e daconclusão da obra 2008/2014
Área construída 170.000 m2
Projetos Arquitetura: GMP - Von Gerkan, Marg und Partners (autor); Grupo Stadia (desenvolvimento)
Projeto estrutural: SBP - schlaich, bergermann und partner Construção: Andrade Gutierrez
Arena Castelão (Estádio Governador Plácido Castelo)
Local Fortaleza, CE
Data do início do projeto e da conclusão da obra 2008/2012
Área da intervenção e área construída 230.000 m2/162.600 m2
Projetos Arquitetura e urbanismo: Vigliecca & Associados - Héctor Vigliecca, Luciene Quel e Ronald Werner (coordenação geral do projeto); Fernanda Trotti (arquiteta residente); Bianca Riotto, Fábio Pittas, Hernani Paiva, Kelly Bozzato, Luiz Marino, Mayara Christ, Pedro Ichimaru, Rafael Alcântara, Thaisa Fróes, Paulo Serra e Luci Maie (equipe)
Estrutura da cobertura: Projeto Alpha
Estrutura: MD (concreto); Pengec (aço)
Instalações elétricas e especiais: Techna
Instalações hidrossanitárias: Fase
Instalações de ar condicionado: Comaru
Instalações e consultoria acústica: Audium
Consultoria de análise dinâmica: STO
Paisagismo: Rodolfo Geiser Paisagismo
Consultoria de fluxo de multidões: SDG - Steer Davies Gleave, Inglaterra
Consultoria de esquadrias: Arqmate
Consultoria de conforto térmico: A. R. Frota Arquitetura
Consultoria Leed: Otec
Perspectivas: Planomotor
Projeto de wayfinding e comunicação: Vigliecca & Associados + Maam
Construção: Consórcio Castelão - Galvão Engenharia e Andrade Mendonça
Fornecedores
Hunter Douglas, Artepiso (revestimentos e fachadas)
Knauf, Neocom (divisórias)
Permetal (fachada)
Firestone (cobertura)
ThyssenKrupp (elevadores)
Belgo (cercamentos)
Nöra, Portinari, Beaulieu (pisos)
Nöra, Bluecube (cadeiras)
Dorma, LaFonte (ferragens)
Docol, Deca (metais)
Glassec (vidros)
Arena das Dunas
Local Natal, RN
Data do início do projeto e da conclusão da obra 2010/2013
Área do terreno e área construída 114.000 m2/78.000 m2
Projetos Arquitetura: Populous Architects e Grupo Stadia
Luminotécnica: Acenda e Philips
Estrutura: Larenge e Enpro (cobertura)
Construção: Consórcio OAS Coesa
Fornecedores
LaFonte (ferragens)
Lanik, Bemo (telhas)
Itaipava Arena Pernambuco
Local São Lourenço da Mata, PE
Data do início do projeto e da conclusão da obra 2008/2013
Área do terreno e área construída 27 hectares/128.000 m2
Projetos Arquitetura: Fernandes Arquitetos Associados - Daniel Hopf Fernandes (autor)
Celso Jun Nawa, Pablo Marinho Lopes, Cecília Stéphanie Dufresne de la Chauvinière, Karen Sato e Filipe Cruvinel Câmara Martins (equipe)
Estruturas e fundações: EGT
Ar condicionado, automação, elétrica e hidráulica: Projetar
Iluminação: Acenda
Consultoria de esquadrias: Dinaflex
Fachada: Vector Foiltec
Certificação Leed: CTE
Impermeabilização: Proassp
Paisagismo: Rodolfo Geiser Paisagismo
Fornecedores
Vector Foiltec (ETFE)
NS Brazil (piso poliuretânico)
Sherwin-Williams (tintas)
Portinari (revestimento cerâmico)
Duratex (painéis de MDF)
Atlas (pastilhas)
Tarkett (piso vinílico)
Placo, OWA, Hunter Douglas (forro de gesso)
Firestone (manta TPO)
Lanik (telha metálica)
LaFonte (ferragens)
Neocom (divisórias sanitárias)
CH Grupo (piso elevado)
Itaipava Arena Fonte Nova (Estádio Otávio Mangabeira)
Local Salvador, BA
Data do início do projeto e da conclusão da obra 2010/2013
Área do terreno e área construída 116.073,26 m2/120.257,16 m2
Projetos Arquitetura: Tetraarq Projetos e Schulitz Architekten
Estrutura da cobertura: RFR
Fundações, projetos estruturais e complementares: Setepla Tecnometal
Construtora: Consórcio Arena Salvador - Odebrecht e OAS
Fornecedores
Inbobe (brises, esquadrias e fachadas)
Birdair (membrana de cobertura)
Otis (elevadores)
Tarkett (pisos vinílicos)
Marfinite (cadeiras)
HD (portas)
Philips (iluminação)
Andaluz (acessibilidade)
Atlas (revestimento)
Arena da Baixada (Estádio Joaquim Américo)
Local Curitiba, PR
Data do início do projeto e da conclusão da obra2009/2014
Área do terreno e área construída 60.429 m2/124.966 m2
Projetos Arquitetura, interiores, paisagismo, acompanhamento, coordenação dos projetos complementares, fiscalização e coordenação técnica junto à Fifa: carlosarcosarquite(c)tura
Administração e coordenação da obra: CAP Arena dos Paranaenses - Luiz Volpato e João Riskalla
Gerenciamento: MCA
Estrutura: Fhecor do Brasil (concreto); Andrade e Rezende (metálica)
Fundações: Baras e Emepê
Elétrica: CAP Arena dos Paranaenses - Rodrigo Silva Maia
Hidráulica e prevenção de incêndios: Barsch
Climatização: Michelena
Tecnologia da informação: Jugend Luminotécnica: Philips e Ledmax
Assessoria ambiental: Instituto de Pesquisa e Conservação da Natureza Ideia Ambiental
Certificação Leed: Petinelli
Comunicação visual: carlosarcosarquite(c)tura e Foggiatto
Fluxo de multidões: Modelle
Construção: CAP Arena dos Paranaenses Fornecedores
Fornecedores
Brafer (estrutura metálica)
Lanik (movimentação do teto retrátil)
ThyssenKrupp (elevadores)
Day Brasil, Sabic, Engepoli (policarbonato)
Tecnogran (piso)
Renner, PPG (tintas)
Philips, Ledmax (luminárias)
Panasonic (telas de led)
Portobello (cerâmica de paredes)
Hansgrohe, Docol (metais sanitários)
Deca (louças sanitárias)
Rissi (esquadrias de alumínio)
Vidrolar (vidros)
Ambiental, OWA (forros)
Div Company (paredes e divisórias de banheiros)
Neocom (divisórias sanitárias)
Estádio Beira-Rio
Local Porto Alegre, RS
Data do início do projeto e da conclusão da obra 2006/2014
Área do terreno e área construída 305.000 m²/165.000 m² (90.000 m² estádio + 75.000 m² edifício-garagem)
Projetos Arquitetura: Hype Studio Arquitetura - Fernando Balvedi, Gabriel Garcia e Maurício Santos (autores)
Construção: Andrade Gutierrez
Projeto executivo: Santini e Rocha - Cícero Santini e Luís Felipe Duarte
Estruturas: Simon - Charles Simon e Luiz Eduardo Pillar
Projeto executivo de montagem da cobertura: Andrade Rezende Engenharia
Projeto executivo da membrana PTFE: Sepa e Hightex
Elétrica: FB - Renato Porto
Hidrossanitário: FB - Fernanda Borsatto
Climatização: Sistema - Sérgio Gobatto e João Henrique Kirsten
Automação e sistemas especiais: Jugend - Eduardo Wojciechowski
Prevenção contra incêndio: Combat - Luciano Ramos Fávero e Roger Fernandes e Silva
Luminotécnica: Peter Gasper Associados - Peter Gasper e Paulo Koch
Certificação Leed: CTE - Myriam Tschiptschin
Relatório de impacto ambiental: MRS - Adriana Trojan
Consultoria de campo de jogo: Maristela Kuhn
Estudo de impacto de tráfego: Matricial - André Bresolin Estudo de fluxo de multidões: Logit
Ensaio em túnel de vento: Laboratório de Aerodinâmica das Construções da UFRGS
Fornecedores
Sulmeta (estrutura metálica da cobertura)
Hightex (membrana de PTFE da cobertura)
Nora Bluecube (cadeiras)
Sony (telão)
World Sports (gramado)
GE (iluminação de campo)
Philips (iluminação cênica da cobertura)
Todo (sistemas especiais)
Nova JVA (estrutura metálica de partes internas, mezaninos, skyboxes, suítes)
Andretta, Concrelux (concreto)
Decorlux, Decorplac, Vision Plaster (divisórias e drywall)
Uniplac (forros)
ThyssenKrupp (elevadores)
Cabral, JBA (esquadrias)
Giroflex-Forma (assentos casamata)
Cassol (pré-fabricado da arquibancada)
Andretta (edifício-garagem e torres de circulação)
CSN, Sulmetais, Cadri (fachadas)
ADM e Dienstmann (impermeabilização)
BDS (ventilação/ar‑condicionado)
Inoglass (vidros)