Carlos Motta: Famoso pelo design de móveis em madeira, o arquiteto paulistano conta como o surfe, a serra e a cidade influenciam sua bem-sucedida carreira

“Eu continuo realizando um exercício sobre como habitar bem um lugar”, diz Carlos Motta, cuja arquitetura é uma extensão de sua obra como designer. Personagem único da cena arquitetônica nacional, ele é uma espécie de discípulo do escritor e crítico John Ruskin (1819-1900) que, ao longo do tempo, não perdeu a essência da contracultura. Para Motta, status e poder “levam a uma arquitetura tristíssima”.

“Eu continuo realizando um exercício sobre como habitar bem um lugar”, diz Carlos Motta, cuja arquitetura é uma extensão de sua obra como designer. Personagem único da cena arquitetônica nacional, ele é uma espécie de discípulo do escritor e crítico John Ruskin (1819-1900) que, ao longo do tempo, não perdeu a essência da contracultura. Para Motta, status e poder “levam a uma arquitetura tristíssima”.
Apesar de seu principal foco ser o desenho de móveis, o senhor tem uma produção arquitetônica que é uma extensão da produção de mobiliário. É isso mesmo?

Para mim as coisas são muito misturadas. Meu ateliê tem uma porta aberta para a rua, que acaba simbolizando que em minha vida não existe ruptura entre o trabalho, a família, o ócio, o prazer, o surfe, a contracultura etc. Minha arquitetura e meu design estão combinados de forma holística – para usar uma palavra que está um pouco desgastada.

Conteúdo exclusivo para assinantes

Por apenas R$ 6,99 mensais, você tem acesso ao conteúdo completo do acervo da revista PROJETO, com mais de 8.000 obras, projetos, entrevistas e artigos

Assine por R$ 6,99 mensaisJá sou assinante