Carlos Bratke, profissão: arquiteto | Por Ruth Verde Zein

A exposição de projetos de Carlos Bratke promovida pelo IAB/São Paulo de 4 a 18 de maio de 1983 mostrou não apenas uma extensa e variada produção, abrangendo desde o fim dos anos 60 até hoje, como revelou algumas das características marcantes de sua personalidade, principalmente para os participantes da palestra inaugural: seu extremo profissionalismo, aliado a uma intenção poética, uma postura sinceramente aberta ao diálogo, pronta a se questionar, mas recusando idéias padronizadas, e fugindo sempre do convencionalismo estético que toma conta, aos poucos, da arquitetura.

Após um período de inovação, afirmação, busca de limites e caminhos da arquitetura moderna, sente-se o ressurgimento de uma nova postura acadêmica: se no século passado uma igreja só poderia ser em estilo gótico e um edifício público deveria assumir ares romanos, de novo voltam as fórmulas do bem projetar, como se bastassem um grande vão e alguns balanços em concreto para transformar qualquer projeto em arquitetura brasileira.

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