Quando Lucio Costa visitou a missão jesuítica de São Miguel Arcanjo, no interior do Rio Grande do Sul, no final da década de 1930, deparou-se com o pouco que restava de uma das cidadelas edificadas pelos padres jesuítas europeus e os nativos índios guaranis em áreas que se estendem por terras brasileiras, argentinas e paraguaias. Mais de 80 anos depois, o impacto sentido por ele ecoou na equipe do escritório Brasil Arquitetura, à qual se juntou o arquiteto Carlos Eduardo Dias Comas, quando tomou contato com a exuberante paisagem natural e construída do pampa gaúcho, onde viria projetar o complexo cultural idealizado para aquele sítio histórico. A visita de Costa, então diretor da Divisão de Estudos de Tombamentos do órgão nacional de preservação, foi o ponto de partida para o desenho do pavilhão que leva o nome do arquiteto e abriga o museu da memória cultural e histórica do antigo povoado.
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