Uma aquarela, provavelmente realizada de uma janela sobre o largo Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, em 1946, ao mesmo tempo que apresenta um quadro da vida na cidade, é um belo exemplo dessa forma de manifestação pertencente à tradição dos retratos e relatos de viagem. Só que, nesse caso particular, tratava-se de um lugar que Lina considerava inimaginável, “onde tudo era possível”.2 Era necessário registrar esse país inimaginável, torná-lo visível, para evocar as promessas que ele guardava.
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