A (má) sorte do Renova São Paulo | Por Evelise Grunow

Passados cinco anos desde o anúncio dos projetos vencedores do Renova SP, concurso público de urbanização e arquitetura de habitação de interesse social, o que se tem são projetos diminuídos em escopo e ainda em lento desenvolvimento, dos quais sumiram quase todas as casas para onde transferir a população que vive em situação de risco. Por causas circunstanciais e de mudanças nas regras do jogo, faltaram terrenos e verba para o programa.

Foi com entusiasmo que o meio arquitetônico brasileiro recebeu a notícia, em 2011, da convocatória aos arquitetos para solucionarem parte emergencial da demanda por habitação social na cidade. O meio para tal era a participação – e vitória – no concurso Renova SP, promovido pela Secretaria Municipal de Habitação (Sehab) e organizado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), que teve por objeto a urbanização de assentamentos precários, como loteamentos irregulares e favelas e, neles, a criação de unidades habitacionais destinadas à população residente em áreas de risco.

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