A comemoração dos quinhentos anos do descobrimento da América por Colombo serviu de pretexto para promover uma “celebração do gênio descobridor do homem”, como querem seus organizadores, para recolocar a capital da Andaluzia no plano de importância europeia e mundial que havia tido nos séculos XV a XVIII, para repetir triunfalmente o evento da exposição ibero-americana de 1929,: para reativar-economicamente a região com o apoio da construção civil (sempre útil nesse sentido), para acender o debate arquitetônico com obras de destacados arquitetos, para enfatizar uma das maiores potencialidades da região, o turismo, para estreitar os laços culturais com o mundo hispânico e as Américas e para atualizar a Espanha no concerto da euforia construtiva e monumental da Europa dos anos 80.
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