Foto: Hugo Segawa

Arquitetura da imigração japonesa | Por Celina Kuniyoshi, Hugo Segawa e Walter Pires

A imigração japonesa no Brasil tem sido objeto de pesquisas sistemáticas tanto no âmbito universitário como por pesquisadores independentes, visando configurar um quadro histórico, social, econômico e antropológico deste contingente étnico que aqui chegou pela primeira vez há 76 anos. Foram e são estudos situando os mais diversos aspectos da presença nipônica no Brasil: o processo imigratório, assimilação e integração cultural, mobilidade geográfica, mobilidade social, estruturas de parentesco, impacto cultural, cooperativismo, contribuição da colônia à agricultura, e assim por diante, compondo, em seu conjunto, um quadro relativamente abrangente no campo das ciências sociais.

No entanto, nenhum estudo até hoje se dedicou à análise do habitat desse imigrante, no que se refere às questões do confronto de um contingente étnico com o ambiente totalmente estranho, representado pelo espaço rural e urbano brasileiro. O processo de adaptação consubstancia-se na arquitetura produzida por esses imigrantes, principalmente no tocante ao espaço da moradia, do trabalho, do recreio e do culto.

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