Misto quente com materiais “frios”
Em cada um dos três ambientes, o cliente é surpreendido por diferentes linguagens, unificadas pelo espírito europeu e contemporâneo.
A partir de elementos que podem parecer frios ou menos nobres ao primeiro olhar, Ralf Amann elaborou ambientações surpreendentes para o restaurante de 160 lugares. O programa pedia varanda, bar e salão, que, na visão dos proprietários, deveriam apresentar interiores de influências européias contemporâneas, em composições leves, modernas e muito bem iluminadas.O arquiteto superou essas expectativas com uma proposta baseada em um jogo de materiais e em transparências que conduzem o cliente através dos espaços e permitem antecipar as diferentes sensações próprias de cada ambiente. Na varanda, o clima é de certa tensão, determinada pela combinação de elementos de impacto, como a marquise de estrutura metálica atirantada e revestida internamente por painéis de pau-marfim.
A essa peça aliam-se extensos panos de vidro que expõem o interior, despertando a curiosidade em relação ao restante da casa.O aspecto emocional está presente até mesmo no piso, desenhado para dar a idéia de dinamismo. Esse resultado foi alcançado com o uso de concreto, pedra portuguesa, Korodur (piso industrial) e réguas de ipê de segunda linha, com manchas zebradas bastante irregulares, material que se vê em toda a área interna. A teatralidade fica por conta dos efeitos de luz vindos das sancas com lâmpadas de néon e das luminárias de diferentes formatos, embutidas na madeira da marquise.
A partir de elementos que podem parecer frios ou menos nobres ao primeiro olhar, Ralf Amann elaborou ambientações surpreendentes para o restaurante de 160 lugares. O programa pedia varanda, bar e salão, que, na visão dos proprietários, deveriam apresentar interiores de influências européias contemporâneas, em composições leves, modernas e muito bem iluminadas.O arquiteto superou essas expectativas com uma proposta baseada em um jogo de materiais e em transparências que conduzem o cliente através dos espaços e permitem antecipar as diferentes sensações próprias de cada ambiente. Na varanda, o clima é de certa tensão, determinada pela combinação de elementos de impacto, como a marquise de estrutura metálica atirantada e revestida internamente por painéis de pau-marfim.
A essa peça aliam-se extensos panos de vidro que expõem o interior, despertando a curiosidade em relação ao restante da casa.O aspecto emocional está presente até mesmo no piso, desenhado para dar a idéia de dinamismo. Esse resultado foi alcançado com o uso de concreto, pedra portuguesa, Korodur (piso industrial) e réguas de ipê de segunda linha, com manchas zebradas bastante irregulares, material que se vê em toda a área interna. A teatralidade fica por conta dos efeitos de luz vindos das sancas com lâmpadas de néon e das luminárias de diferentes formatos, embutidas na madeira da marquise.
Conteúdo exclusivo para assinantes
Por apenas R$ 6,99 mensais, você tem acesso ao conteúdo completo do acervo da revista PROJETO, com mais de 8.000 obras, projetos, entrevistas e artigos