“ai De Ti, Potycabana”: Mesmo mal administrado, o parque às margens do rio Poty, em Teresina, cumpriu sua missão

Tomando a liberdade de fazer trocadilho com o título de uma crônica de Rubem Braga, “Ai de ti, Copacabana” - que também batiza um de seus livros -, e transferindo o cenário para a capital do Piauí, não seria impróprio dizer: “Ai de ti, Potycabana”. Afinal, um dos principais - se não o principal - complexos de lazer de Teresina, assim como o bairro carioca no texto de Braga, parece estar sendo punido - no caso nordestino, pelo descaso.

Retomado pelo Estado, Potycabana fecha e castiga população de Teresina
Tomando a liberdade de fazer trocadilho com o título de uma crônica de Rubem Braga, “Ai de ti, Copacabana” – que também batiza um de seus livros -, e transferindo o cenário para a capital do Piauí, não seria impróprio dizer: “Ai de ti, Potycabana”. Afinal, um dos principais – se não o principal – complexos de lazer de Teresina, assim como o bairro carioca no texto de Braga, parece estar sendo punido – no caso nordestino, pelo descaso.

Projetado por Gerson Castelo Branco e inaugurado em 1990, o parque Potycabana fica às margens do rio Poti e ocupa área de 90 mil metros quadrados. Entre outras instalações, possui anfiteatro, quadras de vôlei, pista para corrida, piscinas e restaurante. Entretanto, há quase um ano elas estão abandonadas, conforme reportou, em 16 de fevereiro, o jornal local Diário do Povo. Intitulado “Estado retoma administração e abandona parque Potycabana”, o texto relata: “Depois da disputa política que cancelou o contrato de cessão de uso do parque Potycabana para o sistema Fecomércio, o maior complexo de lazer do Piauí está em total estado de abandono e se transformou em depósito de ferro-velho”.

Conteúdo exclusivo para assinantes

Por apenas R$ 6,99 mensais, você tem acesso ao conteúdo completo do acervo da revista PROJETO, com mais de 8.000 obras, projetos, entrevistas e artigos

Assine por R$ 6,99 mensaisJá sou assinante