Convidamos o leitor a se transformar num arqueólogo de projeto, reconstituindo e estudando as principais etapas do fazer arquitetônico do edifício Os Bandeirantes. Lembrando páginas dispersas de um diário de trabalho, croquis iniciais, esboços de estudo, maquetes eletrônicas, desenhos técnicos, detalhes formam um torvelinho de imagens e informações gráficas aparentemente desconexas. Começar a estabelecer ligações, perceber significados no conjunto de registros gráficos é um exercício de sensibilidade – de quem os esboçou e de quem os analisa. O fazer arquitetônico não pressupõe uma solução que nasce completamente acabada, registrada de modo detalhado e sem correções sobre o papel, como na romântica imagem do gênio criador, cuja criatura nasce perfeita. Ao contrário, é um intenso trabalho de descobrir caminhos, de deparar com condicionantes inesperados, alterar rumos, depurar idéias.
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