Mas, um extenso terreno – entre a Nações Unidas e a avenida Chucri Zaidan e limitado numa de suas laterais pela avenida Morumbi – manteve-se desocupado.
Ele permaneceu vago não por falta de projetos e tentativas de se empreender ali. Uma dessas investidas ocorreu ainda no final da década de 80 e foi registrada na PROJETO 122, de junho de 1989, às páginas 190 e 191. O título da reportagem dava idéia da magnitude do empreendimento: “Um hotel de cem milhões de dólares”.
O empresário Alcides dos Santos Diniz – já desvinculado do grupo Pão de Açúcar -, à frente da ASD Empreendimentos e Participações, costurara uma joint venture com a corporação japonesa Aoki e o grupo hoteleiro norte-americano Westin Hotels & Resorts para tocar a empreitada. Ocupando uma fração do amplo terreno (12.300 m2), o hotel teria cerca de 400 apartamentos e centro de convenções para 1.200 pessoas. Seria ainda a âncora de um plano maior no qual o escritório Edison Musa Arquitetos Associados vinha trabalhando desde 1987 – então para o Pão de Açúcar. Dele também constavam um complexo de prédios de escritórios e uma arena de espetáculos.
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